Sem sangue, mas ferido,
por alguns dos trovões da sua vida
e a meio passo, a água me impede:
é a chuva que cai deste céu.
Então toco o órgão choroso,
sei que ali seus olhos penetram,
pela extenção de minha linha
e o sussurro calado baixo vive.
Questiona, mas não há nome.
Mantêm-se a palpitação d'água,
o meio passo solitário.
Assim, meu bem, sei do ferimento.
Mesmo que nem sombra diga
a luz errante, a chuva de um beijo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário