Novembro vence um mês.
Quantos raios Zeus precisou,
para conquistar Afrodite?
Relacionamento, envolve a participaçao de dois.
Afrodite se contem.
Enquanto isso,
no planeta Terra.
Dois patinhos,
vivendo em um aquário,
banhados pelas correntezas frescas,
acomodados, em paz.
Olhar para fora assusta,
é o medo da imensidão.
Mas novembro vence um mês,
e há comemoração.
março 23, 2010
março 15, 2010
Apaga-se
Metade de uma linha,
passo quadrado.
Incerto,
trata-se da montanha,
mede-se distâncias.
Apaga-se lembranças.
Meio termo de sorriso.
Um olhar difuso, mas intenso.
passo quadrado.
Incerto,
trata-se da montanha,
mede-se distâncias.
Apaga-se lembranças.
Meio termo de sorriso.
Um olhar difuso, mas intenso.
março 13, 2010
Pequeno e Amado Príncipe.
-Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
março 01, 2010
Passo
Sem sangue, mas ferido,
por alguns dos trovões da sua vida
e a meio passo, a água me impede:
é a chuva que cai deste céu.
Então toco o órgão choroso,
sei que ali seus olhos penetram,
pela extenção de minha linha
e o sussurro calado baixo vive.
Questiona, mas não há nome.
Mantêm-se a palpitação d'água,
o meio passo solitário.
Assim, meu bem, sei do ferimento.
Mesmo que nem sombra diga
a luz errante, a chuva de um beijo.
por alguns dos trovões da sua vida
e a meio passo, a água me impede:
é a chuva que cai deste céu.
Então toco o órgão choroso,
sei que ali seus olhos penetram,
pela extenção de minha linha
e o sussurro calado baixo vive.
Questiona, mas não há nome.
Mantêm-se a palpitação d'água,
o meio passo solitário.
Assim, meu bem, sei do ferimento.
Mesmo que nem sombra diga
a luz errante, a chuva de um beijo.
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